domingo, 28 de junho de 2015

Sobre a tradição buçal da queima do gato.

Parece que há uma terra, algures no Portugal profundo, onde existe uma tradição de queimar um gato vivo no alto de um poste e onde o povo se diverte buçalmente. Não vou entrar em pormenores para não deixar o (e)leitor tão mal disposto como eu fiquei quando soube.

A onda de indignação foi grande pelo pais fora e consta que a GNR está a averiguar o caso.
Averiguar? Oh meus amigos, um caso destes é para ir de poste em brasa directo aos autores (os que oferecem o gato, os que se riem, os que permitem) e pô-los com o rabo a arder até às orelhas*!!

Se barbaridades destas não fossem punidas exemplarmente, em algum momento da história ainda viveríamos como nos tempos das grutas, com coelhos atados à cintura e peles de vaca sobre os ombros ou, numa visão "mais moderna", com a violência e tradições do Antigo Testamento.

Evolução civilizacional é preciso!
A compaixão pelos animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.


 
 
(*) - pô-los com o rabo a arder até às orelhas ao som desta música
 

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